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Não é uma tarefa fácil distinguir os aspectos que caracterizam uma pessoa como emocionalmente doente.
Sempre corremos o risco de contaminar nossa visão a esse respeito com determinadas convicções culturais, ideológicas e políticas.
Por outro lado, me parece que há certos traços que são indiscutivelmente psicopatológicos sob qualquer ponto de vista.
Um deles é a RIGIDEZ.
Pessoas que estão emocionalmente doentes possuem uma limitação significativa na capacidade de modificarem sua conduta em determinadas circunstâncias.
Márcio, por exemplo, um neurótico obsessivo, não consegue deixar de se sentir intimidado quando está diante de pessoas às quais atribui autoridade.
Ele não queria se comportar de forma tão submissa e amedrontada nesse contexto, mas o cara simplesmente não consegue agir de outra forma. É mais forte do que ele.
Vanessa, por sua vez, não aguenta mais perder bons relacionamentos devido ao seu excesso de ciúme e à sua atitude extremamente controladora.
A jovem sabe racionalmente que exagera nas cobranças que faz aos namorados, mas simplesmente não consegue agir de outra forma. Ela não dá conta de se conter.
Em ambos os casos, temos pessoas que se sentem PRESAS a certo modo de agir e desejam ardentemente a LIBERDADE de poderem se comportar de outra forma.
Do ponto de vista da Psicanálise, essa falta de flexibilidade funciona para tais sujeitos muito mais como um REFÚGIO do que como uma prisão. Explico:
Ao contrário do que parece à primeira vista, Márcio e Vanessa não estão se comportando de forma autodestrutiva, mas, sim, de modo “AUTOPROTETIVO”.
Sentir-se intimidado com figuras de autoridade protege Márcio de fazer contato com seus impulsos agressivos, os quais são evocados quando está diante dessas figuras.
Já Vanessa se protege do medo imaginário de ser abandonada subitamente por seu objeto de amor, vigiando e controlando neuroticamente cada passo que ele dá.
Perceba, portanto, que a rigidez é estabelecida como uma defesa que permite à pessoa evitar o confronto com elementos não integrados da sua vida psíquica.
O sujeito abre mão da liberdade em troca da segurança.
De uma falsa segurança, diga-se de passagem.
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Há pessoas que, devido a uma profunda fragilidade narcísica, não conseguem tolerar a experiência de se perceberem como vulneráveis.
Para se protegerem dessa percepção, tais indivíduos tendem a atacar, muitas vezes de maneira impiedosa, pessoas com quem convivem, especialmente as mais íntimas.
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Para se protegerem dessa percepção, tais indivíduos tendem a atacar, muitas vezes de maneira impiedosa, pessoas com quem convivem, especialmente as mais íntimas.
O objetivo inconsciente desses ataques é fazer com que a outra pessoa se sinta culpada e isso a faça proporcionar ao sujeito o que ele não dá conta de pedir diretamente.
Felipe é assim. Por conta de diversas falhas cometidas por seus pais, o rapaz não conseguiu desenvolver um nível suficientemente bom de autoconfiança.
Contudo, muito precocemente esse sujeito aprendeu a driblar sua insegurança básica por meio de uma postura artificial de força, independência e superioridade.
No relacionamento com Daniela, sua namorada, o jovem se vê constantemente exposto a gatilhos que evocam a insegurança infantil que ele nunca tratou.
Com efeito, a moça é muito bonita e vive recebendo olhares de outros homens e cantadas nas redes sociais. Ela nunca dá bola e até bloqueia os galanteadores mais “saidinhos”.
Apesar disso, a criança insegura que Felipe ainda é no Inconsciente imediatamente vem à tona quando o rapaz percebe algum olhar dirigido a sua amada.
Todavia, ao invés de demonstrar explicitamente sua vulnerabilidade e comunicar diretamente a Daniela o medo de perdê-la para algum “concorrente”, o rapaz se comporta de outra forma.
Sem sequer tomar consciência de sua insegurança, Felipe imediatamente começa a culpar a namorada, dizendo que ela provoca os olhares e cantadas com sua suposta simpatia excessiva.
Tais ataques geralmente “funcionam”.
Sempre que o jovem faz isso, Daniela se sente muito culpada e passa a se esforçar em dobro para demonstrar ao namorado que ele pode confiar nela e que NUNCA o deixará.
Assim, a insegurança de Felipe é temporariamente aplacada às custas de um intenso sentimento de culpa nutrido no coração de Daniela.
É claro que essa moça, por conta de sua história, tem uma facilidade enorme para se sentir culpada. Do contrário, já teria terminado com o rapaz.
Mas isso é assunto para outro dia…
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Para entender o que é o ciúme, precisamos saber, pelo menos, contar até 3.
Afinal, trata-se de uma experiência emocional que envolve, no mínimo, 3 elementos:
O sujeito enciumado, o objeto desejado e um terceiro que rivaliza com o sujeito pelo amor do objeto.
Com efeito, sentimos ciúme quando imaginamos ou percebemos que uma pessoa que amamos está ou pode estar interessada por terceiros.
Esta é exatamente a descrição do que acontece com todos nós no complexo de Édipo:
Desejamos nossos pais e, ao mesmo tempo, sofremos com o fato de eles se interessarem um pelo outro e não exclusivamente por nós.
Portanto, a matriz do nosso ciúme normal é a situação edipiana — da qual ninguém escapa.
Mas existem formas patológicas de ciúme, nas quais, por exemplo, o sujeito não consegue ficar em paz por estar sempre imaginando que o parceiro está desejando ou efetivando uma traição.
Em alguns casos, a pessoa desenvolve um verdadeiro delírio que lhe dá a certeza de que o objeto amado anda pulando a cerca.
Freud tratou dessas várias modalidades de ciúme no texto “Alguns mecanismos neuróticos no ciúme, na paranoia e na homossexualidade”, de 1922.
Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá ainda hoje uma AULA ESPECIAL em que comento esse texto, apresentando exemplos e detalhes sobre os três graus de ciúme mencionados por Freud.
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Neste vídeo: entenda de uma vez por todas como funciona a projeção, o mecanismo de defesa que está na base de fenômenos como a homofobia e o ciúme doentio.
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Tradicionalmente nos acostumamos a pensar o ciúme como sendo resultante do medo de perder o objeto amado.
Isso leva algumas pessoas a pensarem que o ciumento é tão-somente um ser que “ama demais” a ponto de não suportar a perspectiva de perder o parceiro ou a parceira.
Essa visão obscurece o aspecto eminentemente narcísico presente em toda manifestação de ciúme.
Com efeito, o que o ciumento verdadeiramente não suporta não é exatamente a ausência do objeto amado, mas sim o buraco aberto em sua autoimagem ao imaginar que seu parceiro ou parceira possam preferir outra pessoa, o que Freud chamava de “ferida narcísica”.
Em outras palavras, o ciúme é um sentimento que brota muito mais da relação entre o sujeito e seu ego do que da interação entre o sujeito e o outro.
Isso não significa que apenas seres com uma autoestima frágil estão propensos a sentirem ciúme; trata-se de um sentimento universal. De fato, todos nós temos a tendência de idealizar nosso papel nas relações amorosas, acreditando que somos o objeto mágico que fará do outro um ser “completo” e eternamente satisfeito.
A realidade, contudo, nos informa que isso é apenas uma fantasia, ou seja, que, a despeito da nossa existência, o outro continua e continuará sendo “incompleto”!
Não raro, o ciúme é justamente a expressão de indignação do ego diante da constatação de que não é “tudo” para o outro.
Portanto, a pergunta que atormenta o ciumento é a seguinte: “Como assim não sou suficiente para fazer o outro feliz?”.
Além dessa faceta narcísica, há outros elementos mais especificamente neuróticos que podem ser encontrados nas manifestações de ciúme. Aqueles que estão na Confraria Analítica receberão ainda hoje (sexta) um vídeo em que comento esses outros elementos.
Você se considera uma pessoa ciumenta?
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