[Vídeo] O ataque como expressão de dor


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[Vídeo] Dores do corpo ou dores da alma?


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Essas suas dores vêm do corpo ou da alma?

Conversão: este foi o termo que Freud e Breuer escolheram para nomear um curioso fenômeno com o qual se depararam ao atender sujeitos histéricos.

Os médicos notaram que alguns problemas físicos apresentados por esses pacientes desapareciam imediatamente após uma intervenção psicoterapêutica.

Dores, paralisias e até cegueiras eram eliminadas quando os pacientes “botavam pra fora” certos sentimentos que haviam sido sufocados.

Aos poucos, Freud percebeu que se tratava de uma cura meramente temporária e que o método utilizado (o catártico) possuía uma série de limitações.

Foi essa constatação, inclusive, um dos fatores que o levaram a desenvolver a Psicanálise.

Freud, porém, guardou a preciosa lição que os pacientes histéricos lhe ensinaram acerca da gênese de seus problemas somáticos:

Tais sintomas eram formados por um processo de CONVERSÃO de questões de ordem psíquica em manifestações de natureza corporal.

É por isso que eles desapareciam mediante a terapia catártica.

Ao colocar em PALAVRAS os elementos psíquicos em jogo, o paciente não precisava mais CONVERTÊ-LOS em distúrbios físicos.

Expressando verbalmente sua indignação por VER as traições do marido, uma mulher não precisava mais recorrer à cegueira histérica de que padecia há meses.

Portanto, esses pacientes ensinaram a Freud que nosso corpo não é apenas um aparelho anatomofisiológico, mas também um… PALCO.

Sim, um palco onde podemos encenar os dramas de nossa história.

Nem sempre somos fortes o bastante para admitirmos certas linhas de pensamento que nos atravessam e, por isso, podemos usar o corpo para expressá-las.

Às vezes, por exemplo, podemos sofrer conscientemente com a perda de uma pessoa amada, mas reconhecer a profundidade dessa dor pode ser insuportável.

E aí a gente pode converter essa parte intolerável do sofrimento numa série de dores físicas, que resistem até a poderosos analgésicos.

Dores que, embora se manifestem nas pernas, nos braços, na coluna, não estão localizadas em nenhum músculo, articulação ou tecido, mas na alma…


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[Vídeo] Fibromialgia e Psicanálise

Esta é uma pequena fatia da aula especial “FIBROMIALGIA: CONSIDERAÇÕES PSICANALÍTICAS”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS” da CONFRARIA ANALÍTICA.


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Fibromialgia e Psicanálise: um exemplo clínico

— Você se lembra quando começou? — pergunta Flávia, a psicóloga que Bruna procurou por indicação de sua médica.

— Eu não tenho certeza, mas acho que foi depois da morte do Léo.

— Vocês estavam casados há quanto tempo?

Bruna abaixou a cabeça e a terapeuta pôde notar algumas lágrimas despencando no jeans que a paciente trajava.

— Quatro meses — respondeu a advogada depois de alguns segundos em silêncio.

Com um semblante empático, a psicóloga mirou os olhos de Bruna, levando a paciente a sentir suficientemente acolhida para continuar a falar.

— Eu lembro que na hora em que me ligaram para contar da batida, senti uma dor tão grande, Flávia, que parecia que estavam me dando uma facada bem aqui no peito.

— Uma dor que ainda não passou, né Bruna? — pontuou a terapeuta.

— Nossa, mas era diferente… Eu acho que essas dores da fibromialgia nem se comparam com o que eu senti nesse dia. O Léo era o amor da minha vida, Flávia!

Após dizer isso, a paciente começou a chorar convulsivamente. A psicóloga se levantou e pegou um copo com água.

Depois de alguns minutos, Bruna se recompôs e voltou a falar:

— Às vezes eu acho que tem uma maldição em cima de mim, sabe? Os quatro meses que passei casada com o Léo foram o único momento realmente feliz que eu tive na vida.

— Por que você diz isso?

— Por que lá em casa sempre foi um inferno, Flávia. Lembra daquela surra que eu te contei que a minha mãe levou do meu pai? Eu via aquilo direto… Não gosto nem de lembrar…

— A fibromialgia não te deixa esquecer…

— Como assim?

Flávia cogitou encerrar a sessão naquele momento, mas, considerando o estado vulnerável que a paciente apresentava, decidiu que era importante oferecer alguma explicação:

— Essas dores que passeiam pelo seu CORPO, Bruna, talvez simbolizem todas as OUTRAS dores, muito mais intensas, que você tem carregado na ALMA…

A hipótese com a qual Flávia está trabalhando é a de que a fibromialgia da qual padece a paciente é produto da conversão de suas dores psíquicas para o corpo.

Falo detalhadamente sobre essa forma de abordar o sofrimento fibromiálgico na AULA ESPECIAL “Fibromialgia: considerações psicanalíticas”, já disponível na CONFRARIA ANALÍTICA.


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[Vídeo] Resista à tendência autoimune da alma

Quando passamos por experiências dolorosas, nossa alma tende a se comportar como o sistema imunológico nas doenças autoimunes.

Assista ao vídeo e me responda: você tem dificuldades para se APROPRIAR dos momentos de dor da sua história?


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Affectus #002 – Depressão: a retranca da vida

Affectus é meu novo projeto audiovisual. Trata-se de uma série de vídeos em que discuto temas ligados diretamente à clínica sobretudo as dificuldades e problemas emocionais que atualmente se apresentam com maior frequência em nossos consultórios.

Neste segundo episódio abordo a depressão a partir de um ponto de vista não-medicalizante, ou seja, que não encara a depressão como uma doença, mas sim como uma posição subjetiva. Utilizando uma analogia com o esporte mais popular do Brasil, o futebol, busco demonstrar no vídeo que a depressão é uma defesa empregada por determinados indivíduos para lidar com certos tapas na cara que a vida lhes dá.