Affectus é meu novo projeto audiovisual. Trata-se de uma série de vídeos em que discuto temas ligados diretamente à clínica sobretudo as dificuldades e problemas emocionais que atualmente se apresentam com maior frequência em nossos consultórios.
Neste segundo episódio abordo a depressão a partir de um ponto de vista não-medicalizante, ou seja, que não encara a depressão como uma doença, mas sim como uma posição subjetiva. Utilizando uma analogia com o esporte mais popular do Brasil, o futebol, busco demonstrar no vídeo que a depressão é uma defesa empregada por determinados indivíduos para lidar com certos tapas na cara que a vida lhes dá.
Lucas, faz todo sentido. Pelo menos pra mim fez muito sentido. Talvez minhas perdas na infância me gerou um medo de “pular para a vida” e vivê-la plenamente. Viver na retranca pode ser um meio de se defender dos “perigos de viver”. Vivendo na retranca com medo da vida e vendo os outros se desenvolverem gera uma hecatombe de frustração e não há ser vivo no Universo que não se deprima. Grande abraço!
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Exatamente, Alisson. A condição afetiva do deprimido se torna ainda mais carregada de sofrimento quando à “retranca” melancólica se soma a comparação com o suposto estado de “felicidade” do outro.
Um forte abraço!
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Ninguém é feliz o tempo todo.
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