Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Esta é uma pequena fatia da aula especial “CONCEITOS BÁSICOS 21 – Insight”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – CONCEITOS BÁSICOS” da CONFRARIA ANALÍTICA.
Participe, por apenas R$49,99 por mês ou 497,00 por ano, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.
Fernanda iniciou a sessão como sempre costumava fazer: relatando algum episódio significativo ocorrido desde o último atendimento:
— Na quinta-feira, eu e o Cláudio tivemos mais uma briga feia.
Bruna, a psicanalista, limitou-se a fazer “Hum” de maneira enfática para incentivar a paciente a prosseguir em sua narrativa.
— Ele veio de novo me atacando, dizendo que eu sou ciumenta e que não está mais me suportando.
Gesticulando bastante com as mãos, Fernanda continuou:
— Aí, como sempre, eu mandei ele tomar naquele lugar e fiquei lá na sala assistindo TV. Fiquei com tanta raiva que até arquivei as fotos que eu tenho com ele no Instagram.
— Mas como a briga começou? — perguntou a terapeuta.
— Foi coisa besta, Bruna. Ele estava conversando com uma pessoa no celular, aí eu perguntei quem era e ele falou que era uma cliente nova, que estava se divorciando do marido.
Enquanto a analista acompanhava o relato silenciosamente, Fernanda prosseguia:
— Eu questionei o fato de ele estar conversando com a mulher fora do horário de trabalho e pedi para ver a foto dela. Aí ele se recusou, falando que era um absurdo eu pedir aquilo.
— E como você reagiu? — perguntou Bruna.
— Eu tomei o celular da mão dele e fui ver a foto. Você tinha que ver a cara de piriguete da menina! Aí ele ficou transtornado e começou a me acusar de ciumenta, de possessiva e blábláblá…
— O Cláudio é a primeira pessoa que te chama de “ciumenta” ou mais alguém já te falou isso? — indagou a terapeuta já suspeitando da resposta.
— Meu irmão! Ele sempre falou que eu tinha muito ciúme da nossa mãe.
— E isso é verdade?
— De jeito nenhum! Ele falava isso porque eu nunca gostei dos namorados que ela arrumou depois que separou do meu pai. Mas é que nenhum deles prestava mesmo, Bruna. Você tinha que ver!
— Engraçado… — disse a analista — Você usou a mesma expressão quando estava falando da nova cliente do seu marido: “você tinha que ver”…
Surpresa com a pontuação, Fernanda ficou em silêncio, olhando para baixo, como se estivesse refletindo sobre o que acabara de ouvir.
Após alguns segundos, a paciente levanta o rosto e olha diretamente nos olhos da analista, que resolve lhe perguntar:
— O que está passando pela sua cabeça?
— Que eu impliquei com a cliente do Cláudio do mesmo jeito que eu implicava com os namorados da minha mãe. Nossa… É igualzinho, Bruna. Senti até uma coisa ruim agora…
Essa constatação súbita que provocou na paciente uma reação de perplexidade e mal-estar é o que chamamos na Psicanálise de INSIGHT.
Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA poderá conferir hoje (sexta-feira) uma AULA ESPECIAL em que explico detalhadamente as características do insight e sua importância na prática clínica.
O título da aula é “CONCEITOS BÁSICOS 21 – Insight” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – CONCEITOS BÁSICOS.
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Aos 34 anos, depois de tentar (sem sucesso) todas as técnicas propostas por livros de autoajuda para vencer seu excesso de timidez, Débora finalmente resolveu procurar uma psicanalista.
Na primeira sessão, a moça contou alguns dos prejuízos que a fobia social lhe causava:
— Eu não aguento mais ser assim. Já perdi várias oportunidades de trabalho porque eu não conseguia sequer comparecer à entrevista.
Formada em Ciências Contábeis, a paciente se descreve como uma pessoa calma, organizada e bastante religiosa.
Em análise, Débora teve oportunidade de falar sobre algumas situações marcantes de sua infância sobre as quais não comentava com ninguém.
Certa vez, por exemplo, quando tinha por volta de 6 anos, ela foi pega pela mãe beijando um priminho da mesma idade e levou uma surra da genitora.
Débora diz que, depois desse dia, se afastou completamente do primo e só voltou a ter contato com ele na adolescência — justamente na época em que sua fobia social teve início…
Estimulada pelas provocações da analista, a paciente acabou confessando outro sintoma: o vício em m4sturbação.
Ela afirma que chega a passar uma manhã inteira só consumindo conteúdo p0rn0gráfico.
Ao longo do processo terapêutico, a moça foi se dando conta de que o excesso de timidez poderia ser uma defesa contra seus impulsos s3xuais.
Impulsos que, desde criança, ela aprendeu a encarar como perigosos. Por isso, só se permitia vivenciá-los em segredo.
Apesar de ter feito esse reconhecimento, Débora ainda não conseguiu vencer sua fobia social.
Ela consegue perceber claramente o vínculo entre o sintoma e sua relação problemática com a própria sexualidade, mas, mesmo assim, ainda não conseguiu deixar de ser tão tímida.
Sua analista lhe tranquilizou dizendo que o insight é só o primeiro passo do processo de mudança e que ela passaria agora por um processo de ELABORAÇÃO — que não acontece no dia para a noite.
Curiosa para entender melhor como se dá essa tal de elaboração, Débora decidiu se matricular na CONFRARIA ANALÍTICA.
E ainda hoje (sexta), ela e os demais alunos da nossa escola receberão uma AULA ESPECIAL em que eu explico, com analogias e exemplos, o que significa ELABORAR em Psicanálise.
Participe, por apenas R$39,99 por mês, da CONFRARIA ANALÍTICA, uma comunidade exclusiva, com aulas semanais ao vivo comigo, para quem deseja estudar Psicanálise de forma séria, rigorosa e profunda.