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Ela poderia ter se casado com aquele jovem charmoso e refinado, de quem chegou a ficar noiva na época da faculdade.
Mas ele simbolizava seu pai apagado e distante e a figura paterna lhe havia sido interditada como objeto de desejo pela mãe controladora e misândrica.
Assim, ela preferiu se casar com um rapaz que via como inferior, que era emocionalmente instável e que a traiu duas vezes.
Se dependesse dela, teria permanecido naquela péssima relação. Mas o próprio cara decidiu pedir o divórcio.
Um dos amigos dele aproveitou a oportunidade e, com a desculpa de consolá-la pela separação, acabou indo para a cama com ela.
Esse sujeito era casado e, por isso, a moça não quis continuar com o affaire.
“Tudo bem. Uma mulher a mais ou a menos não faz diferença na minha vida”, ele disse.
Algum tempo depois, ficou seis meses com um cara que queria casar com ela. Mas a moça nunca se importou muito com ele…
O próximo relacionamento foi com um homem que a tratava como pr0stitut4 e dizia que eles nunca se casariam porque ela era protestante.
Depois dele, ficou cerca de quatro meses com um cara que terminou com ela porque sua esposa estava retornando grávida para a cidade em que estavam.
Na sequência, permaneceu durante três anos com um sujeito que lhe dizia:
“Se você quiser ter um caso comigo, tudo bem, mas nada acontecerá porque minha família se oporia ao casamento, e eu nunca vou contra a vontade deles”.
Depois de mais duas experiências amorosas frustradas, ela finalmente decidiu buscar ajuda e começou a fazer análise com o psicanalista norte-americano Smiley Blanton.
“Eu não consigo ter um relacionamento satisfatório e duradouro”: esta foi a queixa principal que a moça apresentou ao terapeuta.
Blanton descreve o caso dela num pequeno artigo chamado “Mulheres Fálicas”, que foi comentado por mim na AULA ESPECIAL publicada hoje na CONFRARIA ANALÍTICA.
No texto, vemos que a chave para a compreensão da trágica vida amorosa dessa paciente era sua fixação na figura materna.
O título da aula é “AULA ESPECIAL – Mulheres fálicas e mães dominadoras” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.
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Classicamente, compreendemos o fenômeno da transferência, em Psicanálise, como um processo de encenação.
Inconscientemente, o paciente encena com o analista determinados padrões relacionais e, nesse sentido, espera que o terapeuta desempenhe certos “papeis”.
Do ponto de vista freudiano, o analisando faria isso movido pelo desejo inconsciente de satisfazer, na relação com o terapeuta, certos impulsos reprimidos.
Embora essa hipótese se aplique perfeitamente às dinâmicas transferenciais de muitos pacientes, há outra motivação para a transferência que não foi explorada por Freud.
Existem alguns analisandos que também transferem para a relação com seus terapeutas a expectativa de terem certas NECESSIDADES BÁSICAS satisfeitas.
Trata-se de pacientes que não puderam usufruir de um ambiente suficientemente bom na infância e que esperam obter do analista o CUIDADO que não receberam lá atrás.
Este é o caso da Ana, paciente de uma aluna da CONFRARIA ANALÍTICA, cujo caso foi comentado por mim na AULA ESPECIAL publicada hoje (sexta) na nossa plataforma.
Ana cresceu em um ambiente caótico, sem continência, sendo exposta a situações de risco pelo próprio pai.
Acostumada desde cedo a se virar sozinha, tornou-se uma mulher fálica, aparentemente potente, mas que se sente o tempo todo vazia, infeliz e insatisfeita.
Via identificação projetiva, sua analista vivenciou na pele o sentimento de impotência que a paciente tenta esconder com a ostentação de suas posses e conquistas.
Transferindo para o vínculo com a terapeuta o anseio de poder expor sua vulnerabilidade e ser cuidada, Ana finalmente pôde relaxar.
Por isso, vem conseguindo sair da posição fálica defensiva que se viu obrigada a adotar desde criança.
Quer saber mais sobre os interessantíssimos detalhes desse caso?
Eles estão na aula especial “ESTUDOS DE CASOS 10 – Ana: quando o amor se confunde com dinheiro”, já disponível no módulo ESTUDOS DE CASOS da CONFRARIA ANALÍTICA.
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