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Recentemente eu estava ouvindo um podcast e, em determinado momento, o apresentador começou a defender a seguinte ideia:
“Você não é seus pensamentos.”
Na verdade, ele estava apenas repetindo uma fórmula que vem sendo propagada por vários profissionais de saúde mental nos últimos anos.
Outro dia uma famosa psiquiatra brasileira disse o seguinte numa entrevista:
“Muitas vezes, medo, ansiedade geram pensamentos negativos, mas isso corresponde não a você, mas a uma parte do seu cérebro que lida com o medo e a ansiedade produzindo pensamentos negativos para te proteger da vida.”
Vocês conseguem perceber a INSANIDADE que está presente em tal formulação?
Em primeiro lugar, essa profissional está postulando uma oposição completamente arbitrária (para não dizer delirante) entre a pessoa e seu cérebro.
Em segundo lugar, ela está simplesmente estimulando as pessoas a considerarem que seus pensamentos negativos devem ser desprezados como coisas insignificantes.
Para a psiquiatra, se, por exemplo, vem à sua cabeça a ideia de que você faz sempre tudo errado, isso seria tão pouco relevante quanto uma dor de barriga.
Sim, é isso o que ela está dizendo!
Pouco antes do trecho que citei, a profissional diz que “o cérebro é um órgão como outro qualquer”.
Ou seja, na prática, o que ela está insinuando é que o cérebro produz pensamentos assim como o intestino produz gases.
Aí eu lhe pergunto: você acha mesmo que um pensamento do tipo “Eu não valho nada” deve ser desprezado e descartado como se fosse um pum do cérebro?
É por isso que eu insisto na ideia de que a Psicanálise é MUITO MAIS científica e honesta do que todas essas outras abordagens que se apresentam como o suprassumo da cientificidade.
Do ponto de vista psicanalítico, SIM, VOCÊ É OS SEUS PENSAMENTOS!
Por mais tolas e exageradas que suas ideias possam parecer, elas devem ser levadas a sério, pois estão conectadas a uma rede imensa de outros pensamentos.
Então, enquanto alguns terapeutas “científicos” vão dizer para você “não acreditar” nos seus pensamentos negativos porque eles são apenas flatulências cerebrais, o psicanalista, que respeita a sua inteligência e a complexidade do psiquismo humano, os levará a sério e lhe pedirá que fale mais sobre eles.
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Vocês certamente já viram sendo publicados por aí os resultados de pesquisas sobre a frequência sequissual das pessoas.
Um estudo feito por uma empresa europeia de preservativos em 2007 “evidenciou” que o Brasil seria o segundo país do mundo onde mais se faz séquisso.
De acordo com o levantamento, em média o brasileiro tem 145 relações sequissuais por ano, o que corresponde a cerca de 2 a 3 tr4nsas por semana.
Só perderíamos para os gregos, cuja frequência média anual seria de 164 vezes.
Ficou com inveja?
Não precisa.
Deixa o tio Lucas te explicar como funcionam esses estudos que supostamente possuem rigor científico.
Eles são conduzidos de uma forma extremamente ingênua:
O pesquisador vai até o entrevistado e simplesmente pergunta a ele: “Quantas vezes o senhor faz séquisso por semana?”, supondo que a pessoa falará a verdade.
É aí que está o problema!
Você (você mesmo!) diria a verdade?
Se estivesse há mais de um ano sem ir para a cama com alguém, você responderia, com toda a sinceridade: “Nenhuma vez” ao questionamento do investigador?
O fato é que há uma probabilidade muito grande das pessoas não serem francas ao participarem desse tipo de estudo por uma razão muito simples:
Em “condições normais de temperatura e pressão”, não queremos projetar uma imagem de nós mesmos que não corresponda ao que supomos ser o desejo do Outro.
Como vivemos numa cultura que valoriza a alta frequência sequissual, é natural que desejemos ser ou, pelo menos, parecer “transud0s”.
O desejo do homem é o desejo do Outro.
Nesse sentido, precisamos ser céticos em relação ao que uma pessoa diz acerca de si mesma, principalmente quando se sente julgada (ainda que não esteja DE FATO sendo avaliada).
A verdade sobre quem somos e o que fazemos não aparece de forma explícita em nossos discursos pensados e elaborados.
Todo investigador policial sabe muito bem disso quando está interrogando um suspeito.
O que também os psicanalistas sabem quando estão escutando seus pacientes.
A verdade não se entrega de bandeja.
Como um quebra-cabeças, ela precisa ser pacientemente montada a partir dos seus fragmentos — espalhados em lugares nada óbvios.
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Recentemente uma bióloga e seu marido (que entendem tanto de Psicanálise quanto eu conheço de morfologia dos invertebrados) resolveram comprar uma briga absolutamente desnecessária.
Em seu novo livro, cujo título pode ser tomado como um notável lapso, os autores fazem um ato de soberba patética ao incluir a Psicanálise no rol de práticas que rotulam como “pseudocientíficas”.
Sim, SOBERBA: o vício típico daqueles que arrogam para si um status de superioridade que não possuem.
Afinal, quem são Natália Pasternak e Carlos Orsi para se sentirem autorizados a baterem o martelo e julgar a Psicanálise como um saber que não tem fundamentos na realidade?
Será que eles estudaram profundamente o campo psicanalítico e chegaram a tal veredito após uma exaustiva investigação e diálogo com os psicanalistas?
Não. É evidente que não.
Do contrário, não sairiam por aí propagando fake news do tipo “A psicanálise já foi completamente desbancada em países como Estados Unidos”.
Onde estão, portanto, casal 20, as “evidências” de que a Psicanálise foi COMPLETAMENTE DESBANCADA nos Estados Unidos?
O que eu fico me perguntando é o que motiva tais pessoas a divulgarem essas mentiras e a escreverem tantas… BOBAGENS (com o perdão da ironia) sobre a Psicanálise.
Será uma invejinha ressentida do CHARME que o método freudiano sempre teve e que desde sua criação atraiu o interesse de tantos grandes artistas e intelectuais?
Porque, cá para nós, as terapias comportamentais nunca gozaram de muito prestígio no âmbito cultural, né? Vide filmes como Laranja Mecânica, por exemplo…
Para terminar, é importante dizer que a avaliação da Psicanálise como pseudociência é não só PRECONCEITUOSA, mas fundamentalmente AUTORITÁRIA.
No fundo, o que os autores pretendem é fornecer SUPOSTOS argumentos para que, em algum momento, a Psicanálise não possa mais ser praticada ou recomendada como tratamento.
Não se enganem. Tem método.
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