[Vídeo] “Por que não consigo me impor?” e outras 8 perguntas | Pergunte ao Nápoli


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[Vídeo] Trauma e falta de esperança

Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “LENDO FERENCZI 08 – Os impactos psíquicos de uma experiência traumática”, que já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – FERENCZI da CONFRARIA ANALÍTICA.

Lembrando que: ➡️ O valor referente às vendas de todas as novas assinaturas da Confraria Analítica bem como dos meus e-books ocorridas entre quinta-feira (09/05) e domingo (12/05) será doado para movimentos de assistência à população gaúcha.


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O que acontece com quem passa por um trauma?

Ontem (quinta-feira, 09/05) foi uma noite muito especial.

Centenas de pessoas estiveram junto comigo na CONFRARIA ANALÍTICA estudando os impactos psíquicos de uma experiência traumática.

Com base na leitura de “Reflexões sobre o trauma”, um artigo póstumo de Sándor Ferenczi, exploramos algumas das características do traumatismo.

Vimos que a experiência traumática é vivida pelo sujeito como um pedaço de realidade que ultrapassa sua capacidade de resistência e elaboração psíquica.

Por acontecer de maneira súbita, imprevista, surpreendente, o trauma não dá tempo para que a pessoa se defenda, levando-a a vivenciar uma angústia insuportável.

Para se livrar desse estado de agonia, diz Ferenczi, o sujeito pode recorrer a processos de autodestruição não só psíquica, mas também física.

Por outro lado, vimos também que o trauma só se constitui de fato quando a comoção psíquica gerada por uma realidade avassaladora não encontra acolhimento e validação.

O choque traumático só produz seus efeitos destrutivos se não puder ser narrado, comunicado e, acima de tudo, escutado por alguém que o reconhece como tal.

O tema do trauma não foi escolhido por acaso.

Nosso objetivo é contribuir para compreensão de uma realidade psíquica vivenciada por boa parte da população gaúcha nos últimos dias.

Optamos por fazer essa aula aberta e ao vivo para estimular nossa audiência a contribuir na ação que estamos fazendo em prol das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

O valor referente às vendas de todas as novas assinaturas da Confraria Analítica bem como dos meus e-books ocorridas entre quinta-feira (09/05) e domingo (12/05) será doado para movimentos de assistência à população gaúcha.

A gravação da aula estará disponível exclusivamente para quem é membro da CONFRARIA ANALÍTICA no módulo AULAS ESPECIAIS – FERENCZI.


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O Eu não é uma essência imutável

Quem é ela?

Aquela que aparece nos stories do Instagram desejando bom dia para seus seguidores com entusiasmo, alegria e um gif escrito “Gratidão por mais um dia!”?

Ou será aquela que, no momento seguinte, fecha a cara e grita para o filho: “Mateus, anda que nós já estamos atrasados! Todo dia é esse inferno!”.

Quem sabe seja aquela que horas depois está num perfil de fofoca tecendo comentários venenosos sobre a influenciadora que comprou uma bolsa de 100 mil reais.

Ou aquela que um minuto depois está mandando mensagem para o marido reclamando da bagunça que ele deixou em cima da mesa: “Você acha que eu sou sua empregada?”.

Quem é ela?

Aquela que chega no trabalho sempre animada e que ilumina a manhã dos colegas com seu jeito bem-humorado e prestativo?

Ou aquela que, no fim do expediente, deixa escapar uma lágrima ao se lembrar da mãe que faleceu há 4 meses?

Alegre, irritada, invejosa, generosa, reclamona, melancólica: todas essas são ela.

Assim como você.

Infelizmente, nós nos acostumamos a tomar o Eu como se fosse uma essência imutável, estanque, que permanece sempre o mesmo ao longo de toda a vida.

É com base nessa premissa equivocada que alguém poderia dizer que a personagem da nossa história estava sendo falsa ao gravar o seu story de “bom dia”.

— Como pode a mulher fazer um vídeo toda animada e, segundos depois, ralhar com o filho daquela forma?

Ora, por que não admitirmos o simples fato de que a pessoa que gritou com o filho não era a mesma que postou o story?

Por que não aceitarmos o fato de que o Eu não é uma substância, mas uma realidade cambiante, que se transforma continuamente em função das relações com o mundo?

Cada relação pede um Eu diferente.

É claro que é preciso supor a existência de uma espécie de eixo permanente por trás desses diversos “Eus”.

Afinal, se não houvesse tal alicerce, não conseguiríamos nos reconhecer nas diversas identidades que adotamos em diferentes contextos.

No entanto, esse eixo não é uma essência com características definidas, mas um simples ponto de convergência, um pólo de integração.

Somos vários.


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[Vídeo] Você se defende de si mesmo?


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[Vídeo] Princípio do prazer e princípio de realidade: explicação didática e com exemplos


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[Vídeo] Identificação com a figura paterna e masculinidade

Esta é uma pequena fatia da AULA ESPECIAL “Desidentificação da mãe e formação da masculinidade”, que já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS da CONFRARIA ANALÍTICA.


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A masculinidade está em crise?

A afirmação de que as noções de masculinidade e feminilidade são socialmente construídas é absolutamente indiscutível.

Afinal, estudos antropológicos já mostraram que os conceitos de homem e mulher VARIAM, em maior ou menor medida, de uma cultura para outra.

Além disso, se nos limitarmos apenas às concepções de masculinidade e feminilidade na nossa própria cultura ocidental, veremos que elas também MUDAM ao longo da história.

Todavia, não podemos negar o fato de que os ideais de gênero vigentes numa determinada sociedade não são modificados de uma hora para a outra.

Na verdade, eles precisam gozar de certa estabilidade, pois funcionam como referências de orientação para a formação da identidade de gênero de cada pessoa.

Por outro lado, a simples existência de certas concepções de gênero na sociedade não é suficiente para que elas sejam naturalmente apropriadas pelos indivíduos.

Prova disso é a experiência de sofrimento vivida por muitos homens atualmente por não não sentirem masculinos o bastante.

Na nossa cultura, a formação da identidade de gênero masculina é influenciada significativamente pela relação dos meninos com suas respectivas figuras paternas.

É isso o que propõe o psicanalista norte-americano Ralph Greenson.

Em 1967, no 25º Congresso Internacional de Psicanálise, o autor defendeu a tese de que a desidentificação da mãe é um fator crucial na formação da masculinidade.

De acordo com ele, para formar sua identidade de gênero masculina, o menino precisa substituir a identificação primária com a mãe pela identificação com uma figura paterna.

Na AULA ESPECIAL de hoje (sexta), na CONFRARIA ANALÍTICA, eu comento esse trabalho do Greenson, destacando, sobretudo, o caso clínico que ele relata no texto.

O título da aula é “Desidentificação da mãe e formação da masculinidade” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.


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Entenda a diferença entre ganho primário e ganho secundário

A expressão “ganho secundário” está na boca do povo.

Ela acabou se disseminando em função de seu uso no campo médico e muita gente a emprega sem saber que se trata de um conceito psicanalítico.

O problema é que, frequentemente, o termo é utilizado de forma equivocada, pois as pessoas não prestam a devida atenção ao adjetivo “secundário”.

Ora, se eu qualifico certos ganhos como SECUNDÁRIOS, é justamente para diferenciá-los de outros ganhos que são… PRIMÁRIOS, concorda?

Isso deveria ser óbvio, mas é impressionante a quantidade de gente, mesmo no campo psicanalítico, que ignora completamente o conceito de “ganho primário”.

Se esse é o seu caso, vamos lá. Eu vou te explicar.

Do ponto de vista psicanalítico, todo problema emocional (todo!) é ÚTIL para a pessoa que o desenvolve.

Por quê?

Porque ele “resolve” determinadas questões internas que levam o sujeito a experimentar uma angústia insuportável.

Eu coloquei a palavra RESOLVE entre aspas porque não se trata de uma resolução no sentido mais apropriado do termo.

O sintoma “resolve” questões internas do sujeito assim como uma fita adesiva “resolve” a haste quebrada dos seus óculos.

Ou seja, é só uma gambiarra.

Mas, como toda gambiarra, FUNCIONA.

Pois bem, meus caros, isto é o ganho PRIMÁRIO: o benefício direto que o sujeito obtém com seus sintomas em relação a suas questões internas mal resolvidas.

A postura exageradamente passiva de Bruna, por exemplo, proporciona a ela o ganho primário de evitar fazer o doloroso contato com seus impulsos agressivos.

E o ganho secundário, Lucas? Qual a diferença?

Os ganhos secundários são as vantagens INDIRETAS que o problema emocional fornece à pessoa na sua relação com os outros e com o mundo de forma geral.

Bruna, por exemplo, sempre foi bastante elogiada pela família e por seus professores por ser quietinha, certinha e nunca dar trabalho.

Entendeu?

Uma boa forma de memorizar a diferença é pensar assim:

O ganho primário é a vantagem INTERNA que os problemas emocionais proporcionam.

Já os ganhos secundários são os benefícios EXTERNOS gerados pelos sintomas.


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[Vídeo] O inconsciente não é um lixão mental


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[Vídeo] Transferência erótica: o que é e como manejar


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[Vídeo] Organização de personalidade borderline

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Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral

A partir da década de 1930 começaram a aparecer com mais frequência nos consultórios psicanalíticos certos pacientes que apresentavam condições clínicas bastante curiosas.

Embora não tivessem delírios e/ou alucinações, denotavam tamanha instabilidade subjetiva que a categoria de “neurose” não parecia adequada para caracterizá-los.

De fato, o sofrimento dessas pessoas não parecia ser decorrente do clássico conflito entre ideais e desejo do qual padecem pacientes neuróticos.

Por outro lado, não havia neles a desconexão radical com a realidade externa que vemos na experiência dos psicóticos.

Assim, diante da dificuldade de situar tais pacientes no campo da neurose e no campo da psicose, a condição da qual padeciam passou a ser chamada de “BORDERLINE”.

Em outras palavras, eles passaram a ser caracterizados negativamente: não são nem neuróticos, nem psicóticos, mas estão na linha de fronteira entre as duas categorias.

Se tivessem mais integração egoica seriam neuróticos. Se tivessem menos apropriação da realidade externa seriam psicóticos.

Com o passar do tempo, alguns pesquisadores, tanto dentro quanto fora da Psicanálise, se preocuparam em caracterizar de forma mais precisa esses sujeitos.

Em vez de considerá-los negativamente (nem neuróticos, nem psicóticos), tais autores buscaram encontrar os atributos próprios do adoecimento borderline.

Foi assim que surgiu a categoria de “transtorno de personalidade borderline”, que apareceu pela primeira vez em 1980 na terceira edição do DSM.

Antes disso, porém, já em 1967, o psicanalista austro-americano Otto Kernberg formulou o conceito de “organização de personalidade borderline”.

Trata-se de um esforço teórico de mapeamento dos elementos básicos que caracterizam a estrutura psíquica subjacente aos sintomas apresentados por pacientes borderline.

Hoje (sexta), na CONFRARIA ANALÍTICA, os alunos receberão uma AULA ESPECIAL em que apresento uma visão geral sobre o transtorno de personalidade borderline.

Nessa aula, explico como é feito o diagnóstico tanto na Psiquiatria quanto na Psicanálise e também falo sobre as causas do transtorno e os tratamentos disponíveis atualmente.

O título da aula é “Transtorno de personalidade borderline: uma visão geral” e ela já está disponível no módulo AULAS ESPECIAIS – TEMAS VARIADOS.


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Se a saúde mental não é levada a sério, parte dessa culpa é nossa.

Se queremos que o campo da saúde mental seja realmente levado a sério pelo conjunto da sociedade, precisamos rever nossas práticas.

Como levar a sério um campo no qual categorias psicopatológicas são tratadas em vídeos e podcasts como se fossem signos do horóscopo?

“Como descobrir se o seu namorado é narcisista”

“Como saber se tenho TDAH? (Teste rápido)”

“A pessoa com bipolaridade precisa fazer isso para ficar bem”

Como levar a sério um campo em que diagnósticos são feitos em uma única consulta de 15 ou 20 minutos?

Todos nós estamos de acordo que transtornos psicológicos são fenômenos EXTREMAMENTE complexos, certo?

Mas, se isso é verdade, como um profissional de saúde mental é capaz de afirmar categoricamente que uma pessoa tem depressão escutando-a por menos de uma hora?

A minha impressão é a de que muitos psicólogos e psiquiatras entendem que aguardar um bom tempo antes de formularem um diagnóstico é sinal de incompetência.

Assim, na ânsia de “mostrarem serviço” para seus pacientes, saem etiquetando-os de forma completamente irresponsável e tecnicamente equivocada.

Para esses supostos profissionais, diagnosticar um transtorno mental consiste simplesmente em correlacionar a fala do paciente com descrições do DSM-V.

Isso é ridículo!

Sinceramente, um bom astrólogo faz um trabalho mais consistente e sério ao construir o mapa astral de uma pessoa.

Um dos resultados desse trabalho porco e superficial de distribuição massiva de diagnósticos é o apagamento da subjetividade do paciente.

“Sabe por que você é assim? Por causa do TDAH.”, dirá aquele psiquiatra, se deliciando com o lugar de sujeito suposto saber e ignorando completamente a história da paciente.

E aí, ao invés de sair da consulta se questionando, refletindo, com desejo de se compreender, aquela moça chegará em casa silenciada por um rótulo psiquiátrico.

Como levar a sério um campo no qual sujeitos com histórias complexas e multifacetadas são reduzidos a siglas repetidas como se fossem palavras mágicas?

TAG, TOD, TAB, TEA

Desculpem o tom de desabafo, mas é vergonhoso o que se tem feito em “saúde mental” no Brasil.


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[Vídeo] O sonho é um retrato do seu mundo interno


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