
Muitos pacientes chegam ao consultório de um terapeuta se condenando por estarem precisando de ajuda. São pessoas que vivenciam um duplo sofrimento: para-além da dor provocada pelo próprio adoecimento, ainda padecem com o sentimento de culpa simplesmente por estarem reconhecendo sua vulnerabilidade.
No entanto, ao contrário do que esses pacientes pensam a princípio e diferentemente também do que o senso comum sustenta a respeito de quem procura ajuda psicológica, entrar em terapia é uma das atitudes mais corajosas que uma pessoa pode tomar.
A razão é simples: quem se deita no divã ou fica de frente para um terapeuta está se propondo a fazer uma longa viagem pelos confins da própria alma, jornada em cujo trajeto irá se deparar com paisagens desagradáveis e muitas vezes assustadoras.
Quem venceu suas resistências narcísicas e decidiu fazer esse mergulho dentro de si não é nada fraco. Pelo contrário: conta com a força que só conhecemos quando não tememos a vulnerabilidade.
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