
Tá na moda falar de narcisismo.
Para verificar isso, basta você fazer uma pesquisa naquela famosa plataforma de vídeos sobre os termos “narcisismo” ou “narcisista”.
Você verá um monte de conteúdos que se propõem a ajudar a audiência a identificar os SUPOSTOS traços de uma pessoa SUPOSTAMENTE narcisista.
Por alguma razão, o senso comum passou a usar o termo narcisismo para etiquetar o conjunto de comportamentos típicos de certas pessoas (geralmente homens) que exercem um papel de dominância em relações abusiv4s.
Fala-se também bastante sobre as chamadas “mães narcisistas” — mulheres que supostamente controlam excessivamente seus filhos, os humilham, fazem chantagens emocionais etc.
Assim, o termo narcisismo infelizmente acabou adquirindo uma conotação pejorativa, como se fosse necessariamente sinônimo de abus0, controle e perversidade.
Ora, não é dessa forma que pensamos o narcisismo em Psicanálise.
Do ponto vista psicanalítico, todos nós (TODOS!) somos narcisistas, pois, para a Psicanálise, o narcisismo não é um “tipo de personalidade”, mas um aspecto da condição humana.
Todos nós temos uma relação de amor com o nosso próprio ego.
Na verdade, podemos dizer que ele — o ego — é o primeiro “objeto” pelo qual nos apaixonamos.
— Como assim, Lucas?
Então… Hoje à noite, a partir das 20h, lá na CONFRARIA ANALÍTICA, a gente vai começar a estudar um texto do Freud em que ele explica isso tintim por tintim.
Trata-se do clássico artigo “Sobre o narcisismo: uma introdução”, de 1914.
Então, se você quer entender o que é o narcisismo DE VERDADE, fica aqui o meu convite para queesteja comigo nessa aula ao vivo hoje à noite.
Te vejo lá!
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