
Fernanda, recém-formada em Psicologia, acaba de terminar mais uma sessão de terapia com Bruno, um engenheiro de 30 anos, que a moça atende há cerca de cinco meses.
Logo após fechar a porta do consultório, a jovem se afunda na confortável poltrona de onde escuta seus pacientes.
Além de extremamente cansada, a terapeuta se sente incompetente, insegura, incapaz…
Nem parece aquela psicóloga otimista e autoconfiante que ela costuma encontrar quase todos os dias quando se olha no espelho de manhã antes de ir para o consultório.
“O que será que está acontecendo?” — é a pergunta que a jovem se faz enquanto sofre com a desagradável sensação de baixa autoestima.
Lembrando-se de uma aula que teve na faculdade sobre o conceito de autocompaixão, Fernanda começa a tentar ser compreensiva consigo mesma e pensa:
“Talvez eu esteja me cobrando muito. Só tenho um ano de formada. Ainda estou aprendendo a clinicar. Preciso deixar de ser tão exigente comigo mesma.”
Não funciona.
Aproveitando que terá um intervalo de 2 horas até o próximo paciente, ela decide estudar para ver se consegue tirar os pensamentos negativos da cabeça.
Aluna da CONFRARIA ANALÍTICA, a jovem mergulha numa aula especial em que eu falo sobre o conceito de IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA.
Enquanto assiste ao conteúdo, Fernanda vai se lembrando de como tem sido as últimas sessões com Bruno.
O engenheiro tem se apresentado cada vez mais arrogante e soberbo, passando boa parte do tempo falando sobre sua suposta inteligência acima da média e se queixando da incompetência dos colegas.
Articulando essa experiência clínica com o que está aprendendo na aula, a moça começa a pensar na hipótese de que, talvez, os sentimentos de insegurança e incapacidade que está vivenciando tenham sido, na verdade, projetados nela por Bruno.
Talvez, pensa Fernanda, eu esteja sendo induzida por esse paciente a viver a experiência emocional da qual ele se defende por meio da atitude de vanglória e ostentação.
Essa aula sobre IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA, que foi capaz de iluminar o olhar clínico da jovem terapeuta, estará disponível ainda hoje para quem, como ela, é aluno da CONFRARIA ANALÍTICA.
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