
Quem deseja se tornar analista precisa acostumar-se a olhar para aquilo que normalmente ignoramos.
É por isso que a experiência de ser paciente de outro analista é fundamental.
É principalmente ali, no divã, que percebemos o quão significativos são os atos falhos, os sonhos e os termos que saem de nossas bocas.
Para quem não está habituado a conversar com o Inconsciente, uma troca involuntária de palavras é apenas um errinho a ser desconsiderado.
O analista, contudo, dá valor a essa “pedra que os construtores rejeitaram”. Ele a considera como “pedra angular”.
Com efeito, o Inconsciente se revela justamente nas brechas inevitáveis do nosso discurso consciente e dos nossos comportamentos voluntários.
Assim, um simples lapso de fala ou de escrita é capaz de expressar, de forma truncada e condensada, intenções que não ousamos confessar nem para nós mesmos.
Mas para ser capaz de vislumbrar a verdade reprimida que se manifesta sorrateiramente em um mero errinho de digitação é preciso ter olhos para ver e ouvidos para ouvidos.
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Ouvidos para ouvir, né? =)
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