
A vida exige de todos nós a criação de máscaras.
É impossível sobreviver socialmente sendo 100% espontâneo o tempo todo.
A gente aprende isso desde muito cedo, logo na primeira infância, quando descobrimos que o mundo é cheio de regras e padrões que precisam ser obedecidos.
Assim, aprendemos que frequentemente será necessário conter nossos impulsos e tendências naturais por trás de uma máscara que nos permita interagir socialmente.
Por outro lado, determinadas circunstâncias da vida podem levar alguns indivíduos a sufocarem sua espontaneidade de forma excessiva.
Por conta disso, eles passam a se IDENTIFICAR COMA PRÓPRIA MÁSCARA, esquecendo-se de que ela é tão somente uma “ferramenta” de sobrevivência social.
Mas sufocar os próprios impulsos e tendências naturais dá muito trabalho e, cedo ou tarde, a pessoa começa a se cansar de fazer tamanho esforço o tempo todo.
É geralmente quando bate esse cansaço e começam a aparecer fenômenos como sensação de vazio, crises de ansiedade e falta de interesse pela vida, que o sujeito considera procurar ajuda.
Se porventura ele se encontrar com um psicanalista, terá a oportunidade, talvez pela primeira vez em sua história, de finalmente DESCANSAR.
Numa terapia psicanalítica, essa pessoa será convidada a abandonar sua máscara e colocar em palavras, num contexto seguro e confiável, a espontaneidade que até aquele momento vinha sufocando dentro de si.
Ao buscar ajudar pessoas a se reencontrarem consigo mesmas e não a se moldarem a parâmetros externos, a Psicanálise muitas vezes funciona como uma estação de repouso para aqueles que estão “cansados e sobrecarregados” de sustentar o peso de suas máscaras farisaicas.
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