[Vídeo] Psicoterapias baseadas em pura sugestão

Esta é uma pequena fatia da aula especial “LENDO FERENCZI 07 – A Psicanálise e outros tipos de psicoterapia”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – FERENCZI” da CONFRARIA ANALÍTICA.


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[Vídeo] Psicanalista fala sobre “pensamento positivo”


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[Vídeo] O que é a identificação com o agressor? | Pergunte ao Nápoli


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[Vídeo] As crianças são muito vulneráveis


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A criança magoada que você foi ainda está chorando?

Por que minha mãe não me tratou com carinho?

Por que meu pai não me deu o apoio de que eu precisava?

Por que minha mãe era tão dura e insensível?

Por que meu pai saiu de casa?

Todas essas perguntas são compreensíveis e é natural que elas brotem na alma de uma criança que, infelizmente, não teve uma infância ideal.

Sim, o ideal seria que todas as mães fossem carinhosas com seus filhos.

O ideal seria que todos os pais oferecessem o suporte necessário para o desenvolvimento de seus filhos.

O ideal seria que todas as mães conseguissem ser suficientemente empáticas e maleáveis.

O ideal seria que nenhuma criança precisasse passar pela dolorosa ruptura do vínculo conjugal entre os seus pais.

Todas essas coisas DEVERIAM acontecer.

Mas, infelizmente, elas nem sempre acontecem. Aliás, com muita frequência não acontecem.

E, se é assim, o que fazer, então?

Gastar boa parte da nossa preciosa e limitada energia psíquica com perguntas do tipo que eu apresentei no início deste texto?

Ou seguir em frente, renunciando ao inútil desejo de alterar o passado, sem deixar de reconhecer que nossa infância de fato não foi como DEVERIA ter sido?

Veja: o anseio de querer voltar no tempo e mudar o comportamento dos nossos pais é totalmente compreensível, mas não deixa de ser tolo.

Ele é proveniente da criança frustrada, ressentida, machucada ou desamparada que ainda sobrevive no psiquismo adulto.

Na terapia psicanalítica, nós acolhemos essa dimensão infantil e encorajamos nossos pacientes a pensar sobre ela.

Todavia, o que buscamos, no fim das contas, é ajudar o sujeito a se EMANCIPAR dessa criança magoada (com razão, na maioria das vezes) que ele um dia foi.

Para isso, estimulamos nossos pacientes a utilizarem seu tempo e sua energia para CRIAREM e CONSTRUÍREM ao invés de gastarem esses recursos valiosíssimos com inúteis lamentações.

Não é nada fácil dar conta de fazer isso. Ainda mais sozinho, sem o apoio de um bom terapeuta.

A criança magoada que fomos chora muito. E chora alto.

Mas é preciso mostrar a ela que, embora aqueles primeiros jogos tenham sido perdidos, ainda há muitas outras partidas por disputar…


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[Vídeo] No fundo, ninguém é do bem

As descobertas psicanalíticas mostram que os mesmos impulsos que suscitam comportamentos considerados “perversos” ou criminosos estão presentes em TODAS as pessoas.


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Às vezes a gente até enxerga a verdade, mas não consegue aceitá-la…

— Mais uma vez eu não consegui me segurar, Marcela.

Foi com essa fala que Arthur iniciou sua 53ª sessão de terapia com aquela analista.

Sim, ele havia contado.

— Hum… — respondeu Marcela incentivando o paciente a continuar.

— Foi igualzinho como daquela outra vez lá no restaurante: o telefone dela tocou, ela olhou e não quis atender dizendo que devia ser a operadora do celular querendo enfiar alguma promoção.

— E aí?

— Aí o de sempre, né? Eu não consigo acreditar, não sei por que… Falei para ela me dar o telefone que eu queria ver o número.

— E ela te deu?

— Dessa vez, não. Ela falou que não aceitaria mais aquilo, que ou eu confiava nela ou a gente não ficaria junto. Aí eu comecei a falar mais alto, pedindo o celular e tentando tirar da mão dela.

— Onde vocês estavam?

— Na fila do cinema… As pessoas começaram a olhar, mas mesmo assim ela não queria me dar o telefone de jeito nenhum. Aí eu fiquei tão nervoso que saí da fila e deixei ela lá sozinha.

— Do mesmo jeito que a sua mãe fazia com o seu pai, né? — lembrou a analista.

— Exatamente… Mas como é que muda isso, Marcela? Eu já entendi que, de certa forma, eu tô reproduzindo o mesmo ciúme doentio da minha mãe, mas e aí?

— É curioso que você só tenha percebido isso aqui em análise, não acha?

— É… Eu sempre fui ciumento e desde criança vejo as loucuras de ciúme da minha mãe, mas foi só conversando com você que liguei uma coisa com a outra.

— Por que será que você passou anos sem conseguir fazer essa conexão?

— Não faço a menor ideia…

— Talvez essa resistência a se perceber parecido com sua mãe ainda não tenha sido vencida. Uma coisa é enxergar a verdade, outra é aceitá-la…

Com essa intervenção, a terapeuta Marcela pretende mostrar ao paciente que a mera tomada de consciência não é suficiente para produzir a melhora clínica desejada.

Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá hoje uma aula especial que trata justamente desse assunto.

O título dela é “LENDO FERENCZI 06 – Reconhecer o recalcado não é suficiente” e está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – FERENCZI”.


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De boas intenções o inferno está cheio

Tenho certeza de que foi o encantamento transferencial por certos professores o que fez com que eu me apaixonasse pela Psicanálise.

No entanto, acho que outros fatores podem ter dado uma forcinha.

Um deles é a oposição que a Psicanálise faz a qualquer forma de HIPOCRISIA.

Desde a adolescência, formou-se em mim a suspeita de que, por trás de muitos atos supostamente feitos em nome de “boas intenções” haveria motivações nada “nobres”.

Quando encontrei a Psicanálise, tal desconfiança converteu-se em certeza.

Afinal, as descobertas psicanalíticas mostram que os mesmos impulsos que suscitam comportamentos considerados “perversos” ou criminosos estão presentes em TODAS as pessoas.

O mesmo gozo sádico de alguém que pratica a tortura pode estar presente, de modo disfarçado, no benévolo exercício de uma função como a liderança, por exemplo.

Em outras palavras, um torturador sanguinário e o gerente de uma empresa cheio de boas intenções podem estar sendo motivados pelos mesmos impulsos sádicos.

O próprio torturador pode se enganar achando que atua em nome do bem da sociedade, quando, na verdade, o que de fato o estimula é simplesmente o desejo de machucar outras pessoas.

Num artigo chamado “Importância da Psicanálise na Justiça e na Sociedade”, o psicanalista húngaro Sándor Ferenczi diz o seguinte:

“Indiscutivelmente, a punição legal não é apenas uma instituição prática a serviço da defesa da sociedade, uma medida visando corrigir o culpado e destinada a ter um valor exemplar, mas satisfaz igualmente o nosso desejo de vingança.”

Mais à frente, ele continua:

“Quando procuramos entender […] o que provoca esse desejo de vingança, constatamos que é a nossa revolta inconsciente diante do culpado que ousa traduzir em atos o que existe em nós próprios em estado latente e que temos tanta dificuldade em controlar; evitamos o culpado com horror, pelo receio inconsciente de ceder a um contágio fácil.”

À luz da Psicanálise, não existem, a rigor, “pessoas de bem” ou “pessoas do bem”.

O máximo que podemos dizer é que tem gente que consegue controlar e canalizar seus impulsos para objetivos socialmente benéficos e tem gente que não dá conta de fazer isso.


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[Vídeo] Psicanálise da disfunção erétil

Esta é uma pequena fatia da aula especial “LENDO FERENCZI 05 – IMPOTÊNCIA SEXUAL E PROBLEMAS DE EREÇÃO”, que já está disponível no módulo “AULAS ESPECIAIS – FERENCZI” da CONFRARIA ANALÍTICA.


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O que a Psicanálise diz sobre impotência e disfunção erétil?

Quando estava começando a trabalhar com a Psicanálise, o médico Sándor Ferenczi recebeu em seu consultório um artesão de 32 anos.

O tímido rapaz nunca havia conseguido ter uma relação sexu4l satisfatória porque sofria de disfunção erétil e ej4culação precoce.

Ele já havia se consultado com dois outros médicos, sem qualquer resultado positivo.

Desanimado, o artesão já estava pensando em desistir de tentar obter a cura para seus problemas.

No entanto, quando conheceu uma jovem de quem gostou, decidiu fazer uma última tentativa, agora com o dr. Ferenczi.

O psicanalista húngaro suspeitou que os sintomas do rapaz eram de natureza neurótica e que, portanto, tinham origem em algum conflito psíquico envolvendo a sexu4lidade infantil.

Todavia, quando questionado sobre experiências sexu4is vividas quando criança, o jovem artesão dizia que não se lembrava de absolutamente nada.

Já conhecedor da teoria freudiana, Ferenczi sabia que o paciente provavelmente havia reprimido as memórias de sua sexu4lidade infantil e, por isso, não conseguia se recordar de nada.

Mas o Inconsciente não consegue ficar calado, né?

Apesar de não relatar experiências sexu4is infantis, esse paciente contava para Ferenczi que tinha sonhos frequentes com “mulheres corpulentas” de quem nunca conseguia ver o rosto.

Nos sonhos, o rapaz tinha relações com essas mulheres, mas, na hora de chegar ao org4smo, era tomado de uma ansiedade muito forte e acordava extremamente assustado.

Ferenczi perguntou ao rapaz se havia alguma mulher na família com aquele perfil corporal.

O artesão respondeu que uma de suas irmãs mais velhas, justamente a que mais detestava, tinha esse tipo físico…

Essa confissão seria a chave para a descoberta dos motivos pelos quais aquele paciente havia desenvolvido seus problemas sexu4is.

Quem está na CONFRARIA ANALÍTICA saberá quais foram esses motivos e conhecerá as teses de Ferenczi acerca da disfunção erétil de origem psicológica.

Ainda hoje (sexta), no módulo “AULAS ESPECIAIS – FERENCZI” será publicada a aula especial “LENDO FERENCZI 05 – IMPOTÊNCIA SEXU4L E DISFUNÇÃO ERÉTIL”.

Te vejo lá!


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[Vídeo] Por que a ansiedade causa pensamentos ruins? Medicação atrapalha a terapia?

Neste vídeo, respondo a 7 perguntas que me foram feitas lá nas caixinhas de perguntas do Instagram.


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[Vídeo] Intervindo na associação livre

Esta é uma pequena fatia da aula especial “LENDO FERENCZI #04 – A FUNÇÃO PROVOCADORA DO ANALISTA”, já disponível para quem está na CONFRARIA ANALÍTICA.


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O analista não só escuta, mas também provoca…

Fale exatamente o que lhe vier à cabeça.

Normalmente, esta é a única exigência que um psicanalista faz a seu paciente.

Na Psicanálise, diferentemente de algumas formas de terapia, não tem “tarefa de casa”, escalas de autoavaliação… Nada disso.

Numa terapia psicanalítica, tudo o que o paciente precisa fazer é comunicar fielmente todo e qualquer pensamento que apareça em sua consciência.

Nós, analistas, acreditamos que a dedução do que se passa no Inconsciente do analisando fica mais facilitada quando ele se comporta dessa forma.

Por isso, a exigência de que o paciente fale tudo o que lhe vier à cabeça — a chamada “associação livre” — foi classificada por Freud como “regra fundamental da Psicanálise”.

Se o analisando deve comunicar o que se passa espontaneamente em SUA ALMA, isso significa que o analista não deve ficar induzindo o paciente a falar sobre determinadas coisas, certo?

Certo.

É por isso que psicanalista não trabalha com entrevista de anamnese, pois o terapeuta que utiliza tal instrumento intencionalmente dirige a atenção do paciente para certos assuntos.

Na Psicanálise, desde o início, quem faz a “pauta” das sessões é o paciente mesmo.

No entanto, dois problemas podem eventualmente acontecer:

(1) O paciente pode não obedecer à regra da associação livre e evitar conscientemente comunicar certos pensamentos;

(2) Mesmo fazendo a associação livre, o analisando inconscientemente pode estar fugindo de certas questões cruciais para o tratamento.

Se tais situações acontecem, o que o analista deve fazer?

Continuar escutando normalmente o paciente e “torcer” para que, em algum momento, ele acabe deixando escapar o que está tentando esconder?

Para Sándor Ferenczi, não.

De acordo com o autor, nesses casos o terapeuta deve sair de sua posição normalmente passiva e… PROVOCAR o paciente.

Sim, provocá-lo, instigá-lo, atraí-lo para a direção daquilo acerca do que não deseja falar.

Ainda hoje (sexta) quem está na CONFRARIA ANALÍTICA receberá a aula especial “LENDO FERENCZI 04 – A FUNÇÃO PROVOCADORA DO ANALISTA” em que eu explico como funciona essa manobra clínica proposta pelo psicanalista húngaro.

Te vejo lá!


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Você está fixado em uma atitude de espera?

No finalzinho da quarta de suas “Cinco Lições de Psicanálise”, Freud diz o seguinte:

“Podem descrever o tratamento psicanalítico, se quiserem, como simplesmente uma continuada educação que visa superar os resíduos infantis.” (tradução da editora Cia. das Letras).

Esses “resíduos infantis” aos quais o autor se referia naquele contexto são as fixações dos pacientes neuróticos a formas de prazer sexual pré-genitais.

No entanto, à luz de descobertas posteriores de outros autores da Psicanálise como Ferenczi e Winnicott, podemos ampliar o alcance dessa noção de “resíduos infantis”.

Com efeito, além do erotismo pré-genital, existem outros elementos próprios da infância que podem permanecer em nós na vida adulta produzindo adoecimento psíquico.

Um desses elementos é o que eu chamaria de ATITUDE DE ESPERA.

Como já disse em algumas aulas lá na CONFRARIA ANALÍTICA, a condição do bebê ao nascer é análoga à de um adulto que acaba de chegar em um país estrangeiro sem saber falar o idioma local.

Certamente, o processo de adaptação a esse novo contexto seria facilitado se esse adulto pudesse contar com pessoas que o acolhessem e lhe dessem suporte.

É exatamente isso o que o bebê, esse pequeno forasteiro, ESPERA de seus pais: acolhida, apoio, segurança etc.

Todavia, seus genitores podem não se comportar como bons anfitriões. Resultado: a criança fica de mãos abanando.

O problema é que o bebê não tem autonomia suficiente para se desligar dos pais e procurar outras pessoas que o recepcionem no mundo da maneira como precisa (e merece).

Assim, a criança se vê obrigada a nutrir a esperança de que um dia seja finalmente tratada com o cuidado necessário.

No entanto, essa expectativa amiúde não é satisfeita.

Consequência: com alguma dose de sorte, a criança cresce, se desenvolve, mas chega na vida adulta ainda carregando a esperança de ser acolhida, respeitada, compreendida.

O sujeito acabará, então, preso a vínculos insatisfatórios porque, fixado a essa ATITUDE DE ESPERA, não consegue se apropriar da autonomia que agora possui como adulto.

No Inconsciente, ele ainda continua sendo aquela pobre criança que ainda nutre a vã expectativa de ser bem acolhido pelos pais.


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O que significa responsabilidade afetiva?

Muitas vezes o outro nos pede determinadas coisas que não podemos oferecer ou nutre expectativas que não somos capazes de atender.

Há também aquelas situações em que a demanda que a pessoa nos faz é autodestrutiva e atendê-la significaria contribuir para o seu mal.

Em todos esses casos, o outro se encontra numa condição de vulnerabilidade que deve ser levada em consideração na interpretação de suas expectativas e pedidos.

Quando isso não acontece, ou seja, quando não reconhecemos quando a pessoa está vulnerável, podemos nos satisfazer às custas de sua fragilidade.

É o que acontece, por exemplo, quando um rapaz que não quer mais retomar o relacionamento com a ex-namorada decide passar uma noite com ela só porque a moça pediu insistentemente por isso.

Ora, ele sabe que ela o está chamando na esperança de que possam voltar — coisa que já tem certeza de que não acontecerá.

Nesse sentido, ao aceitar sair com a ex, esse rapaz está apenas explorando a vulnerabilidade dela em benefício próprio.

Em outras palavras, ele não está tendo RESPONSABILIDADE AFETIVA.

Hoje, a partir das 20h, na AULA AO VIVO 73 da CONFRARIA ANALÍTICA, falaremos sobre a responsabilidade afetiva à luz das descobertas que Sándor Ferenczi fez ao tratar sujeitos que sofreram traumas quando crianças.

O psicanalista húngaro observou que tais pacientes não tiveram sua condição infantil de vulnerabilidade respeitada pelos adultos e, por conta disso, foram vítimas de 4abus0.

Estamos estudando as consequências psíquicas dessa FALTA DE RESPONSABILIDADE AFETIVA por parte dos adultos na relação com a criança.

Para participar da aula, é preciso estar na CONFRARIA.

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