Transpassa-me a alma o clamor do Outro
Sinto o terror da solidão em rios de fel
Gozo de ti servida a granel
Com gosto de morte em seus lábios
Velho está o espírito
Que derrama em frios pensamentos
Todo o ar que ainda existe
E as soluções desfilam por entre os galhos
Os morcegos já não sabem onde esconder
Em que se apóia ti para te achares mulher?
Tua falta eu já supri faz tempo
Foi muito para o lugar do vazio
Fujo de mim em ti com unhas e dentes
A plenos pulmões, grito!
Grito!
Os sons são despenhadeiros
E os músculos contraídos denunciam o horror
Da carne em tua boca
Em tua alma sobra o prazer
O que, afinal, tu queres?
kkkkkkk
Tenho que rir … O tempo passa e você termina a poesia da mesma forma que Freud fez há tempos atrás: “Afinal, o que querem as mulheres?”.
Mas assim olha, uma dica, será que todas querem a mesma coisa e da mesma forma?
abraço, gostei do teu site!
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As mulheres querem que o Outro seja completo, para isto, ele só precisa achá-la completa. Mas afinal, a pergunta “o que querem os homens”, já foi respondida? Uma postagem sobre isso seria interessante.
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